A gripe tem causado grande preocupação em Santa Catarina em 2025, com 113 mortes registradas apenas neste ano. Florianópolis está no topo da lista, com 18 óbitos causados pela doença, o que representa a maior quantidade entre todos os municípios catarinenses.
Com a chegada do frio, o vírus influenza encontra condições ideais para se espalhar, especialmente em ambientes fechados e com pouca circulação de ar. A doença, muitas vezes subestimada, pode provocar complicações graves, como pneumonias, que têm sido responsáveis por internações prolongadas e até mortes.
As faixas etárias mais afetadas pelas mortes incluem principalmente os idosos, com 31 vítimas entre 60 e 69 anos, 27 mortes entre 70 e 79 anos e 25 óbitos em pessoas acima dos 80 anos. Isso reforça o risco elevado para pessoas com o sistema imunológico mais fragilizado.
Além de Florianópolis, outros municípios com números preocupantes são Chapecó (13 mortes), Lages (10), Joinville (9), Tubarão (4), Blumenau e Criciúma (2 mortes cada). A alta ocupação de leitos de UTI para adultos, que já chega a 96% em Santa Catarina, é mais um sinal de alerta para o sistema de saúde.
Apesar da importância da vacinação contra a gripe, a cobertura vacinal no estado está em apenas 41%, número considerado baixo, mesmo estando acima da média nacional de 36%. A imunização é apontada como a principal forma de proteção contra casos graves e é especialmente recomendada para crianças, idosos e gestantes.
Especialistas reforçam também outras medidas preventivas, como higiene respiratória, uso de máscaras por pessoas com sintomas gripais e evitar locais fechados ou com aglomerações.
Em Florianópolis, a vacina contra a gripe está disponível gratuitamente em todas as salas de vacinação da rede pública, e a população é incentivada a se imunizar o quanto antes para evitar novas internações e mortes.
A prevenção, neste momento, é o caminho mais seguro para proteger vidas e aliviar a pressão sobre os hospitais da cidade e de todo o estado.
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