O homem suspeito de matar a esteticista Mikaella Sagás, em Biguaçu, na Grande Florianópolis, teve a prisão preventiva mantida pela Justiça de Santa Catarina. A decisão foi tomada durante audiência de custódia realizada na tarde desta quinta-feira (15). Após a audiência, o autor confesso do crime, Sandro Coutinho Machado Júnior, de 23 anos, foi transferido para a Penitenciária da Agronômica, em Florianópolis.
Sandro havia se apresentado voluntariamente à polícia no dia anterior e, segundo sua defesa, está colaborando com as investigações. Ele confessou o crime e afirmou estar arrependido. Agora, ele permanece à disposição da Justiça enquanto o caso segue em investigação.
O crime que chocou Biguaçu
O corpo de Mikaella Sagás foi encontrado no sábado (10), depois que familiares e amigos notaram o sumiço da jovem e não conseguiram mais contato com ela desde a sexta-feira (9). De acordo com a polícia, Sandro passou o dia no apartamento onde Mikaella morava, em Biguaçu. Ela foi morta com golpes de faca no pescoço.
A investigação apontou que o autor queria decepar a cabeça da vítima, mas não conseguiu. A crueldade do feminicídio deixou a comunidade abalada e gerou grande comoção nas redes sociais e entre os moradores da região.
Quem era Mikaella Sagás
Mikaella tinha 26 anos e era natural de Governador Celso Ramos. Ela era conhecida por sua dedicação ao trabalho e por seu carinho com os animais. Proprietária do salão Luxury Hair e Estética, na praia de Palmas, ela havia retornado recentemente de São Paulo, onde participou de um congresso de beleza.
Além de empreendedora e apaixonada por sua profissão, Mikaella se formou em Administração em 2020, pela Uniasselvi. Amigos e familiares destacam que ela era alegre, generosa e muito querida na comunidade. No domingo (11), diversas homenagens foram publicadas nas redes sociais, mostrando o quanto ela era amada.
Justiça dá resposta rápida
Com a prisão preventiva mantida, o acusado segue custodiado na capital. A decisão da Justiça representa um passo importante na responsabilização por esse crime tão grave. A expectativa agora é que o processo siga com celeridade, garantindo justiça para Mikaella e seus familiares.
A cidade de Biguaçu continua em luto, mas também em busca de justiça. A violência contra mulheres ainda é uma dura realidade, e casos como o de Mikaella reforçam a urgência de políticas públicas e ações firmes para proteger a vida de todas as mulheres.
Entre na comunidade do AGORA FLORIPA e receba informações gratuitas no seu Whatsapp!