Em Florianópolis, o Figueirense vive um dos momentos mais turbulentos da temporada. Durante a madrugada desta segunda-feira (5), o muro do estádio Orlando Scarpelli foi novamente pichado por torcedores em protesto contra dirigentes da SAF do clube, como Paulo Prisco Paraíso e José Carlos Lages. As mensagens cobravam mudanças e demonstravam insatisfação com os rumos do Alvinegro. As pichações foram removidas ainda pela manhã, mas o recado já estava dado: a torcida quer respostas.
A agitação nos bastidores não é de hoje. Na última semana, o clube passou por uma verdadeira reviravolta interna, com as demissões do técnico Thiago Carvalho e do CEO da SAF, Enrico Ambrogini. Além disso, o ídolo e dirigente Wilson pediu desligamento da diretoria, deixando ainda mais claro o clima de instabilidade dentro do Figueirense.
Nesta segunda, o time entra em campo pela quarta rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, contra o Caxias. O jogo marca a estreia do técnico Pintado, que assume com a missão de tentar reerguer o time em meio à crise. A expectativa é de que sua chegada traga uma nova energia ao elenco e consiga reorganizar o clube dentro de campo.
O momento é delicado. Após os resultados do fim de semana, o Figueirense caiu para a última posição da tabela, somando apenas um ponto nas três primeiras partidas. A pressão por vitórias é grande, tanto pela torcida quanto pela situação no campeonato.
A noite desta segunda-feira promete ser decisiva não apenas para a estreia de um novo comandante, mas também como um teste para a capacidade do clube de reencontrar o equilíbrio em meio à turbulência. Em Florianópolis, os olhos estão voltados para o Scarpelli — onde a crise pode ganhar fôlego, ou finalmente começar a ser superada.
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