A situação da Diretoria de Bem-Estar Animal (Dibea) em Florianópolis preocupa e gerou uma série de medidas por parte do vereador Leonel Camasão (PSOL). Ele apresentou 17 iniciativas para enfrentar problemas como superlotação, falta de profissionais e infraestrutura precária. O objetivo é garantir melhores condições para os animais acolhidos e para os trabalhadores do local.
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Imagens mostram cães vivendo em gaiolas pequenas e até banheiros adaptados sendo usados como espaço para os animais, devido à falta de vagas nos canis. Além disso, a estrutura física apresenta problemas, como colunas quebradas, e os funcionários relatam a necessidade urgente de mais trabalhadores.
Diante desse cenário, o vereador protocolou 13 solicitações para a Prefeitura, incluindo:
? Mais profissionais: contratação de veterinários, técnicos-administrativos, tratadores e equipe de limpeza.
? Adestrador fixo: para ajudar na sociabilização dos cães, facilitando as adoções e garantindo a segurança dos trabalhadores.
? Ampliação da carga horária dos veterinários: de 6 para 8 horas diárias.
? Expansão da estrutura: aumento do canil, do gatil e do PetPlace.
? Novas salas: criação de espaços para quarentena de animais doentes e higienização com banhos. Atualmente, voluntárias precisam levar os animais para casa ou petshops para os cuidados básicos.
? Melhoria na limpeza: instalação de ralos e torneiras para facilitar a higienização dos espaços.
? Segurança: instalação de câmeras de monitoramento. Há relatos de funcionários que já sofreram agressões no local.
? Captura de gatos ferais: aquisição de gatoeiras para controlar colônias de gatos abandonados.
? Campanhas de conscientização: maior divulgação dos serviços de castração gratuita.
? Sistema digital: compra de software para registrar solicitações e denúncias de maus-tratos.
Além das indicações à Prefeitura, o vereador também fez quatro pedidos de informação sobre temas importantes:
? Relatórios de leishmaniose, que não são divulgados no site da Prefeitura desde 2022.
? Regime de estágios obrigatórios, suspensos na Dibea e em outros órgãos municipais.
? Plano de rearticulação do Conselho de Proteção Animal, que está sem atuação.
? Desativação do SamuVet, serviço de atendimento de urgência para animais.
A expectativa é que a Prefeitura analise as propostas e implemente melhorias para evitar que a crise na Dibea se agrave ainda mais. O cuidado com os animais precisa ir além da publicidade e se tornar uma realidade concreta.
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