Um crime brutal abalou o bairro Carvoeira, em Florianópolis, nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (2). Um jovem de 24 anos foi preso em flagrante após confessar ter matado a própria mãe, de 61 anos, dentro da residência onde moravam. A mulher foi atacada enquanto ainda estava deitada, sem chances de defesa.
O autor do crime não tentou fugir. Após o assassinato, ele permaneceu no local e ligou para a Polícia Militar por volta das 5h30 da manhã. Quando os agentes chegaram, ele apenas disse: “Fui eu.” Apresentava manchas de sangue, estava calmo, e relatou com detalhes o que havia feito.
Segundo o relato do próprio agressor, o crime foi premeditado. Ele contou que se sentia controlado pela mãe desde a infância, e que essa relação teria motivado a execução do plano. Afirmou também acreditar que havia sido drogado por ela antes de ser levado ao psicólogo, o que teria levado a um diagnóstico de autismo — algo que ele considera incorreto e parte de uma tentativa de mantê-lo sob controle.
O ataque começou quando a vítima ainda estava acordada, deitada em seu quarto. O agressor entrou no cômodo com a desculpa de que iria tomar banho, saiu para buscar uma faca na cozinha e voltou para desferir os primeiros golpes. A faca quebrou durante o ataque. Ele, então, foi novamente até a cozinha, pegou uma segunda lâmina e continuou. Disse à polícia que usou a segunda arma para garantir que a vítima não sobrevivesse.
A cena foi isolada e periciada pela Polícia Científica, com apoio da Delegacia de Homicídios da Capital. O corpo da vítima foi levado ao Instituto Médico Legal para os procedimentos de praxe. A violência e frieza do crime chamaram a atenção dos próprios investigadores.
O autor foi levado à Delegacia da Capital, onde foi autuado por feminicídio. Ele não tinha passagens anteriores pela polícia. Já a vítima possuía registros de boletins de ocorrência como autora por injúria racial.
Durante o depoimento inicial, o jovem manteve a calma. Disse que não estava arrependido e reafirmou que tudo foi planejado com antecedência. A investigação agora busca entender se há histórico de distúrbios psiquiátricos ou se o crime foi resultado de um plano consciente e executado com lucidez.
A tragédia deixou moradores da região em estado de choque e levanta questionamentos sobre os sinais que antecedem eventos extremos dentro de famílias. Enquanto as investigações prosseguem, o caso segue como um dos mais impactantes registrados recentemente em Florianópolis.
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