O torcedor do Figueirense deixou o Estádio Orlando Scarpelli com a frustração estampada no rosto neste domingo (27). Em mais uma tarde de pouco futebol e muitos erros, o Alvinegro perdeu por 2 a 1 para o Anápolis e se complicou na Série C do Campeonato Brasileiro. Com a derrota em casa, o time estaciona nos 15 pontos e cai para a 15ª colocação, ficando perigosamente próximo da zona de rebaixamento.
O jogo começou com mudanças na escalação promovidas pelo técnico Pintado. Wellington Nem voltou ao time titular, assim como Iury foi deslocado para a lateral esquerda. As alterações, no entanto, pouco surtiram efeito. Apesar de ter mais posse de bola, o Figueira criou poucas chances reais de perigo. A melhor delas no primeiro tempo foi logo aos 4 minutos, quando Felipe Augusto dominou um lançamento e quase marcou um golaço — a bola passou rente à trave.
Aos 27 minutos, veio o lance que mudou a história do jogo: após cabeçada de Jefinho, a bola desviou na mão de Iury dentro da área. O árbitro não hesitou e marcou pênalti. Igor Cássio cobrou com estilo e abriu o placar para o Anápolis.
O gol desestabilizou o time da casa, que passou a errar passes, se precipitar em saídas de bola e ter dificuldade até para manter a posse. Pintado mexeu na equipe ainda no intervalo, promovendo a entrada de Wesley Costa e Reifit. Mais tarde, Hyuri estreou com a camisa do Figueirense, mas sem brilho.
Aos 32 minutos do segundo tempo, enfim, o torcedor pôde comemorar. Em belo cruzamento de Léo Maia, Marlyson subiu bem e cabeceou firme para empatar. O gol incendiou o estádio e deu novo ânimo ao time, que pressionou com força. Mas esbarrou em uma muralha chamada Paulo Henrique. O goleiro do Anápolis teve uma atuação espetacular, com defesas incríveis, incluindo uma à queima-roupa em chute de Felipe Augusto.
O castigo veio nos acréscimos. Aos 47 minutos, em cruzamento da direita, a bola sobrou limpa para Guilherme, que bateu forte, sem chances para o goleiro Igo Gabriel, decretando a derrota do Figueira.
Com a derrota, o Figueirense vê o G-8 mais distante e o Z-4 mais próximo. Agora, a equipe precisa buscar pontos fora de casa para manter vivas as chances de classificação e afastar o risco de rebaixamento. O próximo desafio será no sábado (2), às 19h30, contra o ABC, em Natal (RN).
Diante de mais de 7 mil torcedores e com uma renda superior a 91 mil reais, o Figueira não conseguiu transformar apoio em resultado. A pressão aumenta, e os próximos jogos serão decisivos para o futuro do clube na Série C.
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