A juíza Cinthia Werlang, titular da 1ª Vara Criminal de Palhoça, acompanhada pela assistente social Mayara de Abreu Stuepp Cardoso, daquela unidade jurisdicional, e da servidora Cibelene Piazza Ferreira, da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (CEVID), promoveu neste mês a entrega de 4.040 absorventes angariados por aquela comarca ao longo da campanha Dignidade Menstrual, desenvolvida pela CEVID, Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude (CEIJ) e Diretoria de Saúde do TJSC.
O material arrecadado foi distribuído em quatro instituições daquela cidade que desenvolvem atividades de caráter social: Abrigo Pequeno Cidadão, Abrigo Inovar, Abrigo Nova Direção e Associação João Paulo II.
Dignidade menstrual
A pobreza menstrual é caracterizada pela falta de acesso à higiene pessoal durante o período menstrual, por falta de recursos financeiros, de infraestrutura e até de conhecimento. Esse problema é agravado por variáveis que envolvem as desigualdades racial, social e de renda. Uma família em situação de vulnerabilidade, por exemplo, tende a dedicar parte menor de seu orçamento para itens de higiene, diante dos gastos com alimentação. Assim, o ato biológico de menstruar acaba por se tornar mais um fator de desigualdade de oportunidades entre os sexos.
