Florianópolis deu início a uma nova etapa do Projeto Capi Floripa, voltado à convivência segura e respeitosa com as capivaras que habitam áreas urbanas da cidade. A ação começou com a instalação de placas informativas na região do Parque do Manguezal do Itacorubi Fritz Müller e deve se estender a outros pontos da Ilha de Santa Catarina, como o Jardim Botânico, o Parque Ecológico do Córrego Grande, além de áreas no Norte e Sul da cidade.
O objetivo do projeto é promover educação ambiental e ampliar o cuidado com a biodiversidade local, em especial com as capivaras, animais que vêm sendo cada vez mais vistos em parques, margens de rios e áreas verdes da capital. As placas trazem orientações sobre como agir diante desses animais, evitando aproximações indevidas e alimentações impróprias.
Além da sinalização, o município acompanha pesquisas desenvolvidas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com foco na coleta de carrapatos em áreas de presença das capivaras e em carcaças de animais. Essas ações visam compreender os riscos de zoonoses e monitorar a saúde dos animais silvestres que compartilham o espaço urbano com a população.
Também está em discussão a implantação de cercamentos estratégicos em algumas regiões, como medida preventiva tanto para a segurança das capivaras quanto para a da comunidade. A intenção é evitar que os animais atravessem vias movimentadas ou fiquem expostos a situações de risco.
No campo da educação, o projeto já envolve escolas da rede municipal com atividades práticas, educativas e artísticas. A ideia é trabalhar o tema com estudantes e professores de forma contínua, abordando o papel da fauna silvestre no equilíbrio ambiental e incentivando uma nova postura diante da presença dos animais nos centros urbanos.
A escolha da mascote do projeto foi o primeiro passo nesse processo de sensibilização nas escolas. Agora, as ações seguem com oficinas, projetos pedagógicos e experiências voltadas ao monitoramento participativo e ao respeito à fauna nativa.
Com o avanço do Projeto Capi Floripa, a cidade busca criar um modelo de convivência saudável entre humanos e capivaras, reconhecendo o papel de cada um na construção de uma Florianópolis mais consciente, segura e integrada com a natureza.
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