A Polícia Federal prendeu, na manhã desta terça-feira (1º), um homem suspeito de armazenar e comercializar pornografia infantil na internet. A prisão aconteceu em Florianópolis, após o cumprimento de um mandado judicial. O caso chama atenção pelo uso de técnicas avançadas adotadas pelo investigado para esconder sua identidade e dificultar o rastreamento das atividades ilegais.
De acordo com a investigação, o homem criava perfis falsos com dados de terceiros, usava contas de e-mail anônimas e ferramentas de mascaramento de IP, além de empregar identidades falsas — conhecidas como “laranjas” — para realizar transações financeiras. A estratégia fazia parte de um esquema voltado à comercialização de conteúdo relacionado ao abuso sexual de crianças e adolescentes.
Durante a operação, a Polícia Federal também cumpriu dois mandados de busca e apreensão, que resultaram na coleta de diversos equipamentos eletrônicos na residência e no local de trabalho do suspeito. Foram levados computadores, celulares, mídias de armazenamento e documentos que podem reforçar as provas contra ele. O material apreendido será periciado e poderá ajudar a identificar outros envolvidos ou destinatários dos conteúdos ilegais.
O homem já havia sido condenado anteriormente por crimes semelhantes. Essa reincidência agrava a situação do suspeito junto à Justiça. Além disso, ele também está sendo investigado por lavagem de dinheiro, já que os valores obtidos com a venda dos materiais eram ocultados com transações feitas para esconder a origem ilícita dos recursos.
A prisão foi preventiva e faz parte de uma ação nacional de combate à pornografia infantil, que conta com o apoio de denúncias anônimas feitas por cidadãos. A pena prevista para esse tipo de crime pode chegar a até 10 anos de prisão.
A Polícia Federal segue com as investigações para entender a extensão da rede envolvida e identificar outras pessoas que possam ter participado ou se beneficiado da atividade criminosa. O caso reforça a importância do monitoramento digital e do combate permanente aos crimes de exploração sexual infantil na internet.
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