Uma grande operação policial desmantelou, nesta terça-feira (10), um esquema de tráfico de drogas que usava uma casa em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis, como laboratório clandestino de cocaína. Um colombiano, apontado como o responsável técnico pela manipulação da droga, foi preso em flagrante no local.
A ação faz parte da Operação Colapso, coordenada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/SC), e mobilizou forças policiais em quatro estados: Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Ao todo, foram cumpridos 48 mandados de busca e apreensão e 38 mandados de prisão preventiva. Duas pessoas seguem foragidas.
O laboratório clandestino funcionava como centro de refino, onde a pasta base era transformada em cocaína pronta para venda. A droga era distribuída principalmente na Grande Florianópolis e em diversas cidades do Rio Grande do Sul. Segundo os investigadores, o colombiano atuava como químico da organização, sendo peça essencial na produção do entorpecente.
As investigações começaram em setembro de 2024, após movimentações suspeitas serem detectadas em rodovias catarinenses. A partir disso, foi possível mapear uma complexa rede criminosa com atuação interestadual. O comando da organização estaria nas mãos de um detento catarinense, preso na Penitenciária Estadual de Porto Alegre, que continuava liderando a operação criminosa mesmo de dentro da cela.
Além do tráfico de drogas, a quadrilha também é suspeita de praticar lavagem de dinheiro utilizando empresas de fachada, principalmente nos ramos de revenda de veículos e confecção de roupas. A estrutura criminosa demonstrava forte articulação financeira e logística.
Durante a operação, foram apreendidos veículos, celulares, documentos e drogas. O foco agora é desarticular o fluxo financeiro das facções envolvidas e impedir o reabastecimento do mercado ilícito na região sul do país.
A operação continua em andamento e novos desdobramentos são esperados nos próximos dias. Segundo os responsáveis, o impacto da ação sobre o tráfico regional é considerado expressivo.
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